Conhecendo Arquétipos #1: definição e 12 exemplos mais comuns

“Sua visão clareará apenas quando você conseguir olhar para seu próprio coração. Aquele que vê o lado de fora, sonha; aquele que vê o lado de dentro, desperta.” Carl Gustav Jung.

Publicado em 21 de Julho de 2019

 

ar·qué·ti·po (latim archetypum, -i, original, modelo, do grego arkhétupos, -on, modelo primitivo)

substantivo masculino

1. Modelo pelo qual se faz uma obra material ou intelectual.

2. [Filosofia] Modelo ideal, inteligível, do qual se copiou toda a coisa sensível. (Para o platonismo, as ideias são os arquétipos das coisas; para o empirismo, certas ideias são os arquétipos de outras ideias.)

3. [Psicologia] Na estrutura de Jung, estrutura universal proveniente do inconsciente coletivo que aparece nos mitos, nos contos e em todas as produções imaginárias do indivíduo.

adjetivo

4. O mesmo que arquetípico.

 

Origem

O termo “arquétipo” teve suas origens na Grécia antiga. É composto pelas palavras archein que significa “original ou velho” e typos que significa “padrão, modelo ou tipo”.

O significado combinado é “padrão original” do qual todas as outras pessoas similares, objetos ou conceitos são derivados, copiados, modelados ou emulados.

 

Freud e Jung

A Psicologia teve seu grande auge no fim do século XIX e início do século XX, quando nomes como Sigmund Freud (1856–1939) e Carl Gustav Jung (1875–1961) eram bastante conhecidos e cultuados, considerados verdadeiros gênios revolucionários.

Freud, o “pai da Psicanálise”, iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose como forma de acesso aos conteúdos mentais no tratamento de pacientes com histeria. Ao observar a melhora de pacientes do médico e cientista francês — e seu professor — Jean-Martin Charcot (1825–1893), elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, e não orgânica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente.

 

Inconsciente coletivo

A concepção de Jung sobre o inconsciente pessoal é semelhante ao inconsciente da teoria psicanalítica. O inconsciente pessoal é composto de memórias esquecidas, experiências reprimidas e percepções subliminares. Indo além, Jung formulou o conceito de inconsciente coletivo, também conhecido como impessoal ou transpessoal. Seus conteúdos são universais, e não estabelecidos em nossa experiência pessoal. Este conceito constitui, talvez, a maior divergência em relação a Freud, e ao mesmo tempo, a maior contribuição de Jung à Psicologia.

“O inconsciente coletivo é constituído, numa proporção mínima, por conteúdos formados de maneira pessoal; não são aquisições individuais, são essencialmente os mesmos em qualquer lugar e não variam de homem para homem. Este inconsciente é como o ar, que é o mesmo em todo lugar, é respirado por todo o mundo e não pertence a ninguém. Seus conteúdos (chamados arquétipos) são condições ou modelos prévios da formação psíquica em geral.”, Carl Gustav Jung.

 

Arquétipos

“Exatamente como o corpo humano representa um verdadeiro museu de órgãos, cada qual com sua longa evolução histórica, da mesma forma deveríamos esperar encontrar também, na mente, uma organização análoga. Nossa mente jamais poderia ser um produto sem história, em situação oposta ao corpo, no qual a história existe”, Carl Gustav Jung

Jung escreveu que nós nascemos com uma herança psicológica, que se soma à herança biológica. Ambas são determinantes essenciais do comportamento e da experiência. Nossa mente inconsciente, assim como nosso corpo, é um depositário de relíquias do passado.

Ele então, criou e usou o conceito de arquétipo em sua teoria da psique humana. Ele acreditava que arquétipos de míticos personagens universais residiam no interior do inconsciente coletivo das pessoas em todo o mundo. Arquétipos representam motivos humanos fundamentais de nossa experiência. Consequentemente, eles evocam emoções profundas.

Embora existam muitos diferentes arquétipos, Jung definiu os principais que simbolizam as motivações humanas básicas. Cada tipo tem seu próprio conjunto de valores, significados e traços de personalidade. Todos nós possuímos vários arquétipos, que nos ajudam a formar e construir nossa personalidade. No entanto, um arquétipo tende a dominar a personalidade em geral.

Arquétipo é descrito por Jung como um conjunto de imagens psíquicas presentes no inconsciente coletivo, que seria a parte mais profunda do inconsciente humano. Os arquétipos são herdados geneticamente dos ancestrais de um grupo de civilização, etnia ou povo. Os arquétipos não são memórias coesas e “palpáveis” no contexto ou definição clássica de memória, mas são o conjunto de informações inconscientes que motivam o ser humano a acreditar ou dar crédito a determinados tipos de comportamento. Os arquétipos correspondem ao conjunto de crenças e valores comportamentais básicos do ser humano. Podem se manifestar nas crenças religiosas, mitológicas ou no comportamento inconsciente do indivíduo.

Segundo Jung, os arquétipos estão presentes na vida do homem desde os tempos mais remotos, e não mudaram até hoje. Constituem o inconsciente coletivo, e são um pouco difíceis de entender por não serem concretos, e sim, apenas ideias bem vagas e conceituais.

Conhecer os arquétipos pode ser útil para saber identificá-los em nós e nos outros, a fim de obter uma visão pessoal sobre comportamentos e motivações.

Jung escreveu:

Hoje em dia devemos partir da hipótese de que o ser humano, na medida em que não constitui uma exceção entre as criaturas, possui, como todo animal, uma psique pré-formada de acordo com sua espécie, a qual revela também traços nítidos de antecedentes familiares, conforme mostra a observação mais acurada. Não temos razão alguma para presumir que certas atividades humanas (funções) constituem exceções a essa regra. Não temos a menor possibilidade de saber como são as disposições ou aptidões que permitem os atos instintivos do animal. Da mesma forma, é impossível conhecer a natureza das disposições psíquicas inconscientes. Deve tratar-se de formas de função as quais denominamos “imagens”. “Imagens” expressam não só a forma da atividade a ser exercida, mas também, simultaneamente, a situação típica na qual se desencadeia a atividade. Tais imagens são “imagens primordiais”, uma vez que são peculiares à espécie, e se alguma vez foram “criadas”, a sua criação coincide no mínimo com o início da espécie. O típico humano do homem é a forma especificamente humana de suas atividades. O típico específico já está contido no germe. A ideia de que ele não é herdado, mas criado de novo em cada ser humano, seria tão absurda quanto a concepção primitiva de que o Sol que nasce pela manhã é diferente daquele que se pôs na véspera.

 

Os 4 impulsos humanos

Existem 12 Arquétipos mais comuns observados na Literatura por Margaret Mark e Carol Pearson no livro “O Herói e o Fora-da-Lei”. Os 12 arquétipos podem ser divididos em 4 grupos, de acordo com os quatro principais impulsos humanos. Os 4 impulsos e seus respectivos arquétipos são:

Mestria/Risco: Quando queremos fazer algo notável e ser lembrado para sempre. Lutamos pelos nossos sonhos, mesmo que para isso seja preciso quebrar regras e superar desafios. (Herói, Fora-da-Lei e Mago)

Independência/Autorrealização: Quando há um desejo de ficar só, refletir, decidir e conhecer o verdadeiro Eu. (Inocente, Explorador e Sábio)

Pertença/Grupo: Ajuda quando a pessoa sente profunda necessidade de pertencer a um grupo. (Bobo da Corte, Cara Comum e Amante)

Estabilidade/Controle: Quando queremos ter um certo controle das coisas, um poder nas mãos. (Criador, Prestativo e Governante)

 

Os 12 Arquétipos mais comuns - Vamos detalhar cada um deles.

Este é geralmente o protagonista. Suas principais características são a coragem e a força de vencer, não importam os desafios. Este arquétipo geralmente define aquele que tenta provar sua competência através de atos grandiosos, buscando um bem maior, geralmente para o próximo, mas pode ocorrer de querer para si próprio também. Muitas vezes, acaba se tornando um mártir.

Lema: Onde há uma vontade, há um caminho

Desejo central: Provar o valor para alguém através de atos corajosos

Objetivo: Especialista em domínio de um modo que melhore o mundo

Maior medo: Fraqueza, vulnerabilidade, ser um “covarde”

Estratégia: Ser tão forte e competente quanto possível

Fraqueza: Arrogância, sempre precisando de mais uma batalha para lutar

Talento: Competência e coragem

O herói também é conhecido como: O guerreiro, o salvador, o super-herói, o soldado, o matador de dragão, o vencedor e o jogador da equipe.

Também conhecido como Revolucionário ou Rebelde. Suas características giram em torno de um espírito livre, que não segue regras e geralmente está à frente de seu tempo. Percebe-se bem que não se encaixa na sociedade, e tem qualidades que inspiram outras pessoas, ou que a sociedade desdenha, por liberar o mais selvagem de dentro de cada um.

Lema: As regras são feitas para serem quebradas

Desejo central: Vingança ou revolução

Objetivo: Derrubar o que não está funcionando

Maior medo: Ser impotente ou ineficaz

Estratégia: Interromper, destruir ou chocar

Fraqueza: Cruzar para o lado negro do crime

Talento: Ousadia, liberdade radical

O rebelde também é conhecido como: O ilegal, o revolucionário, o homem selvagem, o desajustado, o iconoclasta.

Quando um personagem tem como base o arquétipo do Bobo da Corte, só quer se divertir. Sem medo do que os outros vão pensar e sem se prender a qualquer tipo de modelo socialmente predefinido, o Bobo da Corte é sempre espontâneo, brincalhão. Ele quer desfrutar de tudo o que a vida pode oferecer antes que seja tarde demais.

Lema: Carpe Diem. Só se vive uma vez

Desejo central: Viver para o momento com pleno gozo

Objetivo: Ter um grande momento e iluminar o mundo

Maior medo: Se aborrecer ou chatear os outros

Estratégia: Jogar, fazer piadas, ser engraçado

Fraqueza: Frivolidade, desperdício de tempo

Talento: Alegria

O bobo da corte também é conhecido como: O tolo, o malandro, o palhaço, o brincalhão, o comediante.

Este arquétipo define o personagem que sente necessidade de criar e inovar, caso contrário, sente-se mal e inútil. Quer deixar sua marca de alguma forma e expressar sua visão e ideias, mas pode se tornar perfeccionista ou encontrar meios nem sempre tidos como “corretos” para realizar suas criações.

Lema: Se pode ser imaginado, pode ser criado

Desejo central: Criar coisas de valor duradouro

Objetivo: Realizar uma visão

Maior medo: A visão ou a execução medíocre

Estratégia: Desenvolver a habilidade e o controle artístico

Tarefa: Criar cultura, expressar a própria visão

Fraqueza: Perfeccionismo, soluções ruins

Talento: Criatividade e imaginação

O Criador também é conhecido como: O artista, o inventor, o inovador, o músico, o escritor, o sonhador.

O Inocente é o típico personagem otimista. Deixa-se levar por simples emoções positivas, esperançosas e nostálgicas, e sempre almeja o “paraíso”. Quer apenas ser feliz, se sentir bem, e acaba confiando muito em outras pessoas. Também tem um grande problema com mudanças, e prefere estar estagnado, pois se sente bem onde está, ou então, acha que o destino trará algo melhor.

Lema: Somos livres para ser eu e você

Desejo principal: Chegar ao paraíso

Objetivo: Ser feliz

Maior medo: Ser punido por ter feito algo de ruim ou errado

Estratégia: Fazer as coisas certas

Fraqueza: Chato por toda a sua inocência ingênua

Talento: Fé e otimismo

O Inocente também é conhecido como: utópico, tradicionalista, ingênuo, místico, santo, romântico, sonhador.

O Cara Comum só quer uma coisa: pertencer ao meio. Tem forte empatia para com os que o cercam, e tenta ao máximo ser como todos os outros, ter o máximo de características em comum com aqueles a sua volta e ser aceito. Igualitário e abomina superficialidade.

Lema: Todos os homens e mulheres são iguais

Desejo central: Ligação com os outros

Objetivo: Fazer parte

Maior medo: Ficar de fora ou se destacar da multidão

Estratégia: Desenvolver sólidas virtudes comuns, seja para a Terra ou o contato comum

Fraqueza: Perder o próprio Eu em um esforço para se misturar ou por uma questão de relações superficiais

Talento: O realismo, a empatia, a falta de pretensão

A pessoa normal também é conhecida como: O bom menino velho, o homem comum, a pessoa da porta ao lado, o realista, o cidadão sólido, o trabalhador rígido, o bom vizinho, a maioria silenciosa.

Completamente altruísta, o arquétipo do Prestativo só quer o bem do próximo, acima do próprio. É semelhante ao Herói, com a única diferença de que não busca um bem maior, nem quer mudar algo ou destruir algum mal. No entanto, este arquétipo pode vir em conjunto com o do Herói na construção de um personagem.

Lema: Ame o teu próximo como a ti mesmo

Desejo central: Proteger e cuidar dos outros

Objetivo: Ajudar os outros

Maior medo: Egoísmo e ingratidão

Estratégia: Fazer coisas para os outros

Fraqueza: Martírio e ser explorado

Talento: Compaixão e generosidade

O cuidador também é conhecido como: O santo, o altruísta, o pai, o ajudante, o torcedor.

O Explorador sente a necessidade de desvendar os mistérios do mundo e da vida, pois deste modo, conhecerá a si mesmo. Precisa ser livre para qualquer tipo de aventura em sua busca pessoal para descobrir quem ele realmente é.

Lema: Não construa cercas à minha volta

Desejo central: A liberdade de descobrir quem é, através da exploração do mundo

Objetivo: A experiência de um mundo melhor, mais autêntico, mais gratificante na vida

Maior medo: Ficar preso, conformidade e vazio interior

Estratégia: Viajar, procurar e experimentar coisas novas, fugir do tédio

Fraqueza: Perambular sem destino tornando-se um desajustado

Talento: Autonomia, ambição, ser fiel a sua alma

O explorador também é conhecido como: O candidato, o iconoclasta, o andarilho, o individualista, o peregrino.

O Mago quer sempre entender o princípio das coisas. Busca conhecer as leis que regem o Universo, para manipulá-las a seu favor e fazer sonhos se tornarem realidade. Mas é exatamente esta a sua fraqueza: acabar se tornando manipulador. Geralmente, quando a consequência de seus atos é ruim e sai de seu controle, o personagem baseado no arquétipo do Mago tem uma reflexão interior, avaliando a si mesmo para resolver o problema.

Lema: Eu faço as coisas acontecerem.

Desejo central: Compreensão das leis fundamentais do universo

Objetivo: Realizar sonhos

Maior medo: Consequências negativas não intencionais

Estratégia: Desenvolver uma visão e viver por ela

Fraqueza: Se tornar manipulador

Talento: Encontrar soluções ganha-ganha

O mágico também é conhecido como: O visionário, o catalisador, o inventor, o líder carismático, o xamã, o curandeiro, o feiticeiro.

Este arquétipo é semelhante ao do Cara Comum; busca relacionar-se com todas as pessoas, com a diferença de que a busca é de relações intensas, construídas na base da confiança e intimidade, seja com amantes, familiares e amigos. Seu maior medo é ficar sozinho, e um defeito é que pode acabar se esquecendo da própria identidade por se preocupar muito com a própria imagem, buscando ser sempre atraente.

Lema: Você é único. Só tenho olhos para você

Desejo central: Intimidade e experiência

Objetivo: Estar em um relacionamento com as pessoas no trabalho e no ambiente que eles amam

Maior medo: Ficar sozinho, ser um invisível, se indesejado, ser mal-amado

Estratégia: Tornar-se cada vez mais atraente fisicamente e emocionalmente

Fraqueza: Com o desejo de agradar aos outros corre o risco de perder sua identidade externa

Talento: Paixão, gratidão, valorização e compromisso

O amante também é conhecido como: O parceiro, o amigo íntimo, o entusiasta, o sensualista, o cônjuge, o construtor de equipe.

Este é bastante observado, é o típico arquétipo de quem busca poder e controle das situações. É tido e visto como um líder nato, responsável, que sabe guiar bem um grupo de envolvidos em alguma trama aparentemente complicada. Seu defeito é que pode acabar se tornando autoritário demais.

Lema: O poder não é tudo. É a única coisa.

Desejo central: Controle e poder

Objetivo: Criar uma família ou uma comunidade bem-sucedida e próspera

Estratégia: Exercer o poder

Maior medo: O caos, ser destituído

Fraqueza: Ser autoritário, incapaz de delegar

Talento: Responsabilidade, liderança

O Governante é também conhecido como: O chefe, o líder, o ditador, o aristocrata, o rei, a rainha, o político, o gerente, o administrador.

O arquétipo do Sábio é conhecido por servir de base para personagens que buscam o conhecimento, aprendizagem e formas de compreensão apenas para o crescimento pessoal, e não para algum objetivo específico. Pode acabar se tornando envolvido demais com as informações que encontra e acabar esquecendo-se de agir, ou do resto do mundo.

Lema: A verdade é libertadora

Desejo central: Encontrar a verdade

Objetivo: Usar a inteligência e a análise para compreender o mundo

Maior medo: Ser enganado, iludido, ou ser ignorante

Estratégia: Buscar informação e conhecimento, autorreflexão e compreensão dos processos de pensamento

Fraqueza: Pode estudar detalhes para sempre e nunca agir

Talento: Sabedoria, inteligência

O Sábio também é conhecido como: O perito, o erudito, o detetive, o conselheiro, o pensador, o filósofo, o acadêmico, o pesquisador, o pensador, o planejador, o profissional, o mentor, o professor, o contemplador.

 

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Arquétipos definição exemplos inconsciente coletivo Jung Psicologia

Fontes e Referências

Texto baseado na pesquisa de Paulo Roberto Massa Ramos;

JUNG C. G. 9/1 Os arquétipos e o inconsciente coletivo, editora Vozes.

JUNG, C. G. Phénomènes occultes. Paris: Ed. Montaigne, 1939.

ROCHA FILHO, J.B. Física e Psicologia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003, 4a ed. (Google Books)

GALVÃO JR., J.C. Sobre a “exceção humana” — Carta a Lacan, Jung, Schmitt. São Paulo: Liber Ars, 2012.

http://pandemicquiz.com/pt/q/answer/qual-arquetipo-de-jung-predomina-em-voce

http://literatortura.com/2013/12/aprenda-construir-personagens-baseados-nos-arquetipos-de-carl-jung/

Obrigado Val Felix pela revisão do texto.

 

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