O poder dos Rituais e consagração de Talismãs

Eu costumo andar com uma pedra do sol (olho de tigre) no meu bolso para proteção. Mas essa pedra me protege por que levo-a no bolso, ou ela tem tal poder por que minha crença a torna assim?

Publicado em 5 de Janeiro de 2020

 

Por si só, porém, o talismã nada é. Só se torna eficaz quando apropriadamente consagrado e vitalizado.

Quando o significado simbólico da atividade tem prioridade sobre o prático, estamos falando de um ritual, e não de um hábito ou rotina.

Os rituais estão presentes na vida humana há muito tempo. Os antropólogos acreditam que os primeiros proto-rituais surgiram antes de qualquer forma de crença religiosa. A teoria ritual do mito de Robertson Smith propõe que “as primeiras religiões consistiam principalmente de ações, e não de ideias, e que a última foi adaptada como racionalizações pós fato da primeira”.

Isso está de acordo com a visão psicológica de que o ritual humano é uma resposta evolutiva à incerteza. Acrescenta estrutura e estabilidade a um mundo imprevisível.

 

Como o ritual é diferente do hábito

“ Ações rituais não produzem um resultado prático no mundo externo — essa é uma das razões pelas quais as chamamos de ritual. Mas fazer essa afirmação não significa dizer que o ritual não tem função … ele dá confiança aos membros da sociedade, dissipa suas ansiedades e disciplina suas organizações sociais. ”- George C. Homans, Ansiedade e Ritual

 

Propósito de Rituais:

Não há dúvida que o talismã só trás benefícios para aquele que operou em sua consagração. […] A doutrina esotérica não admite privilégios ou dotes especiais no homem, salvo aqueles conquistados por seu próprio ego através de esforço e méritos pessoais.


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Fontes e Referências

 

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